Alforjs

Mestre André - saxtronics
Bernardo Álvares - contrabass
Raphael Soares - drums

QorusQoros is somewhere

"After the siamese initiatic ritual of 'Jengi' and the triptych invocations of 'Demons' the trio of Ba Alvares, Mestre André and Raphael Soares returns in full idiosyncratic force with 'QorusQoros' on the ever expanding Sucata Tapes (Discrepant). Using varied percussion, bass, voices and electronics, Alforjs dive deep in an uncharted history of communal music practices, from the Sun Ra Arkestra to the Haitian drum circles, from the No Neck Blues Band freak outs to the more tellurian ‘’krautrockian’’ repetive beats there’s a very genuine conjuring of forms at play In 'QorusQoros' these spiritual coordinates are continually reorganized: 'Nossa Senhora' is a lament, Ayler via Badalamenti wearing his heart on his sleeve with ‘Pharophah’ exploring a more narcotic side, entangled with delusions of percussion and spiritual appearances of glossolalia. Mantras from the shanty towns, in the purest and beautiful sense this can mean.''
(Bruno Silva)

"Outernational free jazz madness from Lisbon trio Alförjs. It could as well be an ethnographic soundtrack from another planet as the trio of Mestre André (saxophone, electronics), Bernardo Álvares (contrabass) and Raphael Soares (drums) delve deep into the outer realms of what jazz/electronics music can sound like.
Urban shamanism, magical practices and ancient/future world views collide in unsuspecting ways on this out there tape.
A unique sound from an unique trio, ‘Alförjs has a very special place among what is out there of more intriguing and radical in this final stretch of the 21st century’s second decade."
(Discrepant)

"Ao seu terceiro título, os Alforjs desmontam a sua própria cartilha. É difícil imaginar o que poderá suceder a esta desmistificação das coordenadas que conduziam o grupo. Estes três rapazes não facilitam as suas vidas no propósito de nos encantarem…"
(Rui Eduardo Paes - jazz.pt)

 

released March 15, 2019 by Sucata Tapes (Discrepant)

Post-prod, mixing and mastering by Mestre André
All songs recorded by Alforjs at Damas Bar, Lisboa, 2017/18
except Nossa Senhora, recorded in Igreja de São Vicente, Évora, 2018
Cover Art by Júlio Dionísio
Cover Art Photography by Ricardo Martins at desisto.pt

Thank you
José Alberto Ferreira / Colecção B, Damas, Margarida Guerreiro, João Miguel Moço


"o aparecimento da música de Älforjs (...) pelo seu minimalismo processual em conjunção com uma propulsão rockeira e ritualista, pela busca e consequência de estados e momentos hipnóticos e neo-xamânicos por onde passam o jazz, o rock, a improvisação, a África mais recôndita ou o mais académico experimentalismo electro-acústico, revela sem sombra de dúvida uma energia primordial que evoca novos princípios e ausência de fronteiras."
(Rui Pedro Dâmaso - Rescaldo).

Interviews:

"We see psychedelic as it is, the change of perception. We deeply believe that music should be that change."
(It's Psychedelic Baby)

Santos da Casa

Demons 1 Reviews:

"(...) the Portuguese trio's second album surfaces as a futuristic primordial endeavor, featuring the musicians background chants to perhaps a higher being along with cyclical African pulses, EFX and bizarre sojourns into the netherworld."
(Glenn Astarita - All About Jazz)

"(...) uma música que desafia rótulos, não encontra paralelo por estas bandas. (...) este “Demons 1” assume a forma de um falso ritualismo ocidentalizado. Incrivelmente atípica, esta música é também estranhamente sedutora."
(Nuno Catarino - Bodyspace)

"Hanging out at the precipice of the radical, where agitators and antagonists commingle, one’s liable to see some shit, of the proverbial “seen some shit” variety, that is."
(Samuel Diamond - Tiny Mix Tapes)

"Alle totalt ukjente for meg, men den knappe halvtimen dette andre albumet til trioen består av, forteller oss at det skjer noe helt eget også sørvest i Europa når det gjelder ny og moderne jazzmusikk."
(Tor Hammerø)

Jengi Reviews:

"O que ouvimos é uma combinação nada óbvia e nada previsível de jazz, rock, experimentalismo electroacústico e música africana, tão misturada e tão indissociável que parece forjar um novo estilo."
(Rui Eduardo Paes - jazz.pt (PT)

Include Me Out (UK)


Chili com Carne (PT)

FreeForm, FreeJazz (BR)

Concert Reports:

"Nada parecia acontecer tudo acontecendo"
Rui Eduardo Paes - jazz.pt - Encontros Internacionais de Jazz ao Centro

"O método de free jazz recebe uma roupagem terrena e lamacenta, pertencente no meio do mato, e com este trio praticamente tudo é ritmo. Depois de encaixarem um padrão devidamente bizarro, o mote passa pela repetição incessante e percussiva à medida que o tema se vai transformando em lenta progressão. Riquíssimo nas texturas, desde um fantástico trabalho de saxofone e contrabaixo até à sintonia dos grunhidos agudos/graves que, sendo cómicos, também despontavam uma sensação fantástica de desassossego, o concerto dos Älforjs foi uma experiência sonora altamente cativante e atraente pelas sensações físicas que foi capaz de despontar. No subtexto, um tremendo groove surgia. Como não dançar?"
(André Franco - Tracker Magazine - TRC ZigurFest 2016)

"Sobressalto sonoro, variedade rítmica e de criação de texturas tinham-nos servido os Älforjs uma hora antes (...) e de uma boa dose de ritmos tribais, sobretudo na vocalizações do Bernardo capazes de acrescentar diferentes camadas sonoras, mas longe de ser discurso contínuo e monótono, revela-se suficientemente coerente, coeso e sobretudo estimulante (...) pela acentuada maturidade que revelam para um projeto relativamente recente."
(João Castro - Música em DX - Alforjs | The Soft Moon | Ninos du Brasil @ Musicbox)

"O quase constante “groove” era repetitivo e encantatório, assumindo todas as conotações deste procedimento, do krautrock ao techno, do psicadelismo ou do minimalismo às práticas étnicas de transe. Quando se mudava um plano, não era para levar a performance para outro sítio, mas para aumentar o seu efeito dramático ou, se quiserem, para subir um nível de transcendência."
(Rui Eduardo Paes - jazz.pt - Alforjs @ SMUP)

"Nada que impedisse o trio lisboeta de se atirar a uma actuação implacável, que abafou todos os ruídos exteriores para hipnotizar os que ali se reuniram para os ouvir. Definir a música dos Alförjs é um desafio tão grande como ouvi-los. Há por aqui tanto de jazz como de metal, como de uma folk muito freak. E talvez seja isso mesmo que eles querem, criar uma massa tão indefinível cujo único objectivo é o de libertar através da música. Seja o que for que nos faz gostar tanto deles, o certo é que os Alförjs são a banda que precisamos de ouvir uma e outra vez."
(António M. Silva - Bodyspace - Out.Fest 2015)

Shifter - Festival Rescaldo 2017


Música em DX - Alforjs | Zu @ Zdb

Glass Journal - TRC ZigurFest 2016

P3 - TRC ZigurFest 2016

Threshold Magazine - Alforjs | The Soft Moon | Ninos du Brasil @ Musicbox

Tracker Magazine - Alforjs | The Soft Moon | Ninos du Brasil @ Musicbox

Ruído Sonoro - Alforjs | The Soft Moon | Ninos du Brasil @ Musicbox

Arte Sonora - Alforjs | The Soft Moon | Ninos du Brasil @ Musicbox

Photo Galleries:
Lais Pereira - Alforjs | Zu @ Zdb
Vera Marmelo - Out.Fest 2015

Nuno Martins - Alforjs @ SMUP
Pedro Gomes Almeida - TRC Zigurfest
Altamont - Out.Fest 2015

Podcasts:
Covil Sessions @ Rádio Quântica (PT)
Suspensão da Dúvida @ Rádio Quântica (PT)

Other Links:
bandcamp
facebook

Previous Albums:

Demons 1

"The first recording of the project Alforjs, “Jengi”, gave us the idea that, if there’s an urban shamanism, the origins of this magical practice of invocation through music are in the African forests and the Mongolian steppes. A shaman music of the city could only include elements of those ancient world views. In this new album, the Lisbon trio formed by Mestre André, Bernardo Álvares and Raphael Soares gives this a higher evidence: we hear the Baka pigmies behind the obsessive-compulsive beat of the drums and the knife-cutting arpeggios of the double bass, alluding also the krautrock band Can, and we recognize in this hypnotic and enchanting music the spirits of Saint John Coltrane (very present in the interventions of the tenor saxophone), of Lemmy during the times of the psychedelic collective Hawkwind and also of the still very alive Steven Stapleton with the electro-acoustic and industrial Nurse With Wound format. Ritualistic, tribal, neo-primitivist and retro-futurist, Alforjs has a very special place among what is out there of more intriguing and radical in this final stretch of the 21st century’s second decade."
—Rui Eduardo Pais › jazz.pt

released February 18, 2017 by Shhpuma

Mestre André: Tenor Saxophone, Electronics, Percussion, Mbira and Voice
Bernardo Álvares: Contrabass and Voice
Raphael Soares: Drums and Percussion

Recorded by Alförjs at A Bruxa Teatro, Évora, in December 2015
Mixed by Mestre André and Luís Lucena
Cover art by Teresa Milheiras
Cover art photography by Sérgio Vieira
Design by Travassos

Jengi

"Este trio de freaks limpinhos foi uma das surpresas deste ano, quer dizer, vi-os ao vivo e já fazem parte das boas recordações de concertos de 2016 que achei surpreendentes. Isto num ano que ainda nem vai a meio e já ofereceu prestações maravilhosas de Plus Ultra, HHY & Macumbas, Putan Club, Jucifer ou Sly & Family Drone... O difícil é bater o som ao vivo numa audição domiciliaria senão é que é impossível. Acho que em Portugal falta sempre aquele "oomph" que os bifes e gringos conseguem fazer nas suas produções fonográficas e basta ouvir Cut Hands dentro do mesmo universo de "voodoo-noisers" para perceber as diferenças.
O projecto também pode ser comparado aos Macumbas, só que estes bons selvagens dos Älforjs não querem o pessoal de tanga feita de cânhamo lá em casa a derrubar cinzeiros. Propõem levar-nos mais para o sofá fumar a tanga (já que é de cânhamo) e ver um canal de cabo com uma paisagem exótica no ecrã. Disco composto por dois temas, um para cada lado no vinil, é de referir que o primeiro, Natura Ruidosa, tem quatro momentos dedicados a personagens literárias que discutem as relações entre civilização e o selvagem: Papalagi (os leitores deste blogue devem de certeza conhecer a edição ilustrada por Joos Swarte, certo?), Próspero, Crusoé e Marlow (d'O Coração das Trevas de Joseph Conrad). Será em jeito de homenagem ou são apenas referências de coordenadas culturais para estes neo-nativos da capital portuguesa?
Os nativos são Bernardo Álvares (de Zarabatana, ao qual se pode fazer também comparações entre as bandas), o Mestre André (o gajo da loja!?) e Raphael Soares (The Sound of Typewriters e Sunflare) que prometem outro álbum dia destes. Até lá aproveitem que este mês eles andam na estrada a promover este Jengi, ide lá vê-los!"
—MMMNNNRRRG - CHILI COM CARNE

released May 1, 2016 by Burro Discos and Silent Water

Mestre André - Alto Sax, electronics, percussion, voice
Bernardo Álvares - Double Bass, bass, percussion, voice
Raphael Soares - Drums, percussion

Recorded by Älforjs in A Bruxa Teatro, Évora, Portugal, December 2014
Mixed and Mastered by Mestre André

Cover Painting by André Lança
Painting Photography by Sérgio Vieira
Cover Design by Aude Barrio