POST-DRUMMING To the challenge and commissioning of the Drumming GP, Joana Gama and Luís Fernandes responded with a score of textures, between the amplified and the acoustic world, leading the quintet to join the vertices of a triangle of electronics, piano and percussion instruments. We wanted to enter the game and prolong the challenge by delivering only percussion sounds, performed by Miquel Bernat, João Dias and João Braga Simões dos Drumming, to two musicians who use computers and electronics as tools for electroacoustic work. We added a rule: the final result would also have to contain only the sounds taken from the tracks of the percussion instruments used for the album “Textures & Lines”, published in early 2020 by Holuzam. With an immense and rich sound material to serve as a source, it was natural to realize that both Vitor Joaquim and O Morto would use different approaches: the first collected the sounds of marimba, vibraphone, glockenspiel, among other occasional percussions; the second focused entirely on handling the marimba. Different roots and processes obviously ended up giving us very different music: “Lines & Lines & Lines” by Vitor Joaquim creates a vast environmental panorama, full of granular emotions, while “A Rainbow of Sand” calls for a digital tribal dance, ceremonial and hypnotic. O MORTO VITOR JOAQUIM Music 2020 // Ao desafio e encomenda dos Drumming GP, Joana Gama e Luís Fernandes responderam com uma partitura de texturas, entre o mundo amplificado e o acústico, levando o quinteto a unir os vértices de um triângulo de electrónica, piano e instrumentos de percussão. Quisemos entrar no jogo e prolongar o desafio entregando unicamente os sons de percussão, interpretados por Miquel Bernat, João Dias e João Braga Simões dos Drumming, a dois músicos que utilizam o computador e a electrónica como ferramentas de trabalho electroacústico. Adicionámos uma regra: o resultado final também teria de conter apenas os sons retirados das pistas dos instrumentos de percussão usados para o disco “Textures & Lines”, editado no início de 2020 pela Holuzam. Com uma imensa e rica matéria sonora a servirem de fonte, foi natural perceber que tanto Vitor Joaquim como O Morto usariam aproximações distintas: o primeiro recolheu os sons da marimba, do vibrafone, do glockenspiel, entre outras percussões ocasionais; o segundo focou-se inteiramente na manipulação da marimba. Raízes e processos diferentes acabaram, obviamente, por nos dar música muito diferente: “Lines & Lines & Lines” de Vitor Joaquim cria um vasto panorama ambiental, cheio de emoções granulares, enquanto que “A Rainbow of Sand” convoca uma dança digital tribal, cerimonial e hipnótica. O MORTO |